Segura o caixão, porque o mestre do terror sonoro voltou! Aos 77 anos, Alice Cooper ressuscita a formação original da banda pra lançar, no dia 25 de julho, o álbum “The Revenge of Alice Cooper” — e promete meter medo até em santo de igreja. Não é revivalzinho pra pagar conta, é rock cuspindo sangue, fumaça e veneno.
💀 Por que esse disco é treta das grandes?
- Reunião dos originais: Michael Bruce na guitarra, Dennis Dunaway no baixo, Neal Smith na batera e o velho Alice na frente. Primeira vez juntos desde 1974 — quando ainda se tomava whisky no gargalo e mordia morcego no palco.
- Produção de Bob Ezrin: o mesmo que botou peso, escuridão e teatrinho macabro nos clássicos.
- Singles detonando:
- “Black Mamba” — com Robby Krieger (The Doors) destilando veneno nas cordas.
- “Up All Night” — lançado semana passada, soando como moleque chutando lata na madrugada.
- Homenagem fantasma: gravações antigas de Glen Buxton (guitarrista original, morto em 1997) ressurgem do túmulo.
🎬 Bastidores de sangue e glitter
Alice lembrou dos tempos de dividir palco com Hendrix e cruzar com The Doors, das guilhotinas que cortavam mais que tesoura de fofoca e das cobras que já subiram no palco pra tentar roubar a cena. Hoje, ele jura estar sóbrio, mais espiritual, mas sem largar o vício de chocar e enfiar medo no ouvido alheio.
🦇 Porrada sonora que a Morcegão FM vai socar no seu ouvido
Aqui não tem Poison e nem School’s Out pra agradar playboy. O cardápio é bruto:
- Black Juju (1971) → Ritual de hipnose e trevas.
- Halo of Flies (1971) → Ópera suja disfarçada de hard.
- Generation Landslide (1973) → Ironia e caos de boteco.
- Serious (1978) → Som direto, pós-rehab.
- Skeletons in My Closet (1981) → Estranheza deliciosa, típico Alice.
- Up All Night (2025) → Nova, cheirando a garagem e whisky velho.
💥 Resumo do caixão: Alice Cooper tá mais vivo que muito rockeiro de 20 anos. O disco vem pra lembrar que o rock não morre — ele volta do túmulo com mais ódio.
E como diria Seu Juvenal, 66, fã de carteirinha e dono do bar mais imundo da zona leste:
“Isso aí é música de gente grande, não essas porcaria de festival de TikTok. Vou ouvir até sangrar o ouvido.”